segunda-feira, 9 de junho de 2014

Recursos de Baixa tecnologia a favor do desenvolvimento de pessoas com autismo.

ATIVIDADES
Recursos de baixa tecnologia a favor do desenvolvimento de pessoa com autismo

Bosa (2002, p. 37) descreve seu ponto de vista da compreensão do autismo.
 [...] o autismo é uma síndrome intrigante porque desafia nosso conhecimento sobre a natureza humana. Compreender o autismo é abrir caminhos para o entendimento de nosso próprio desenvolvimento. Estudar autismo é ter nas mãos um “laboratório natural” de onde se vislumbra o impacto da privação das relações recíprocas desde cedo na vida. Conviver com o autismo é abdicar de uma só forma de ver o mundo [...]. É pensar de formas múltiplas e alternativas sem, contudo, perder o compromisso com a ciência (e a consciência!) [...]. É percorrer caminhos nem sempre equipados com um mapa nas mãos, é falar e ouvir outra linguagem, é criar oportunidades de troca e espaço para nossos saberes e ignorância.
Gadia et al. conceituam o autismo como
Um distúrbio complexo que afeta o desenvolvimento social e cognitivo e, como tal, nos oferece uma oportunidade para entender e delimitar os sistemas neuronais determinantes para a interação social e comunicação. O espectro de apresentações e de manifestações clínicas sugere uma heterogeneidade neurobiológica. A delimitação de subgrupos específicos de indivíduos dentro do espectro autista é essencial na busca de uma melhor compreensão de suas bases neurobiológicas. A cooperação entre neurologistas, psiquiatras, neurocientistas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e educadores é crucial não somente para impulsionar o entendimento dos TEA e permitir um manejo mais adequado desses indivíduos durante toda a sua vida, mas também para permitir uma visão mais clara do ser social como um todo (2004, p. s91).






Encaixe sólidos







São exemplos de materiais podendo ser usados como atividades pedagógicas que podem ser chamado de materiais de construção do conhecimento que adquire uma grande construção nos indivíduos com autismo e atender toda a uma faixa etária em vário contexto: social, família, escola e laboratório.

É um exemplo de materiais montessoriano de encaixe geométrico, que são articulado em ordem, tamanho, espessura, peso com tamanhos diferentes que ao encaixados de acordo com sua forma, as crianças com autismo ou mesmo qualquer criança mesmo que não percebe as concepções cientificas das peças desenvolve a concentração e coordenação motora, intenção apresentado conceito de forma, tamanho e interesse. Além de estimularem o desenvolvimento motor e cognitivo, esse material possui a capacidade de manter o aprendente sob concentração, não permitindo a dispersão que comumente ocorre quando ele é simplesmente ouvinte. (LAGOA, 1981).


Na sala de AEE o professor usara com o objetivo de estimular e explorar o sensorial, pois nos materiais pedagógicos com função de exercer um efeito de interação e comportamento como também a cognição pois aos poucos o aluno pode encaixá-los obedecendo a espessura a semelhança e as diferenças visuais e tátil como também desenvolve a coordenação motora pois  o período sensório-motor é denominado por PIAGET (1928) como sendo o período mais primitivo do desenvolvimento cognitivo, porque as primeiras manifestações de inteligência do bebê aparecem em suas percepções sensoriais e em suas atividades motoras.




 











Um comentário:

  1. Valnêde,, os recursos que você pesquisou são muito interessante e também podem contribuir bastante na prática em sala de aula. Pois segundo estudiosos, para que se faça escolha de um sistema de Comunicação Alternativa deve se ter como base atender às necessidades do utilizador, verificando-se inicialmente se essa forma comunicativa deve ser com ou sem ajuda. Pode-se optar por um só sistema ou pela utilização mista. Nesse caso, deve ser escolhido um sistema base (Johnson et al., 1998). Em contrapartida Bez (2014) considera que a escolha de um sistema de comunicação alternativa para sujeitos com déficits de comunicação e cognição, deve ir além das necessidades do usuário, levando-se em conta também os diversos contextos sociais e os sujeitos em interação com outras pessoas. Segundo Tetzchner e Martinsen (2000) os sistemas de Comunicação Alternativa são compostos de sistemas de signos, gestuais, tangíveis e gráficos, ou pela sua composição. .

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